Marketing Digital: O Guia Completo

O Marketing Digital é imprescindível para qualquer negócio nos dias de hoje.

É através de estratégias de Marketing Digital que as marcas conseguem marcar uma forte presença online, aumentando a sua notoriedade e também as suas vendas.

Por isso, sem mais demoras, neste artigo vais aprender todas as bases do Marketing Digital, para que consigas começar nesta área sem te sentires perdido(a)!

O que vais ler no Marketing Digital: O Guia Completo?

  1. O que é Marketing Digital?
  2. Vantagens do Marketing Digital
  3. Como começar no Marketing Digital
    3.1. Marketing de Conteúdos
    3.2. Search Engine Optimization (SEO)
    3.4. Search Engine Advertising (SEA)
    3.5. Marketing de Redes Sociais
    3.6. Anúncios nas Redes Sociais
    3.7. Boas práticas para anunciantes online
    3.8. Marketing de Afiliados
    3.9. Email Marketing
    3.10. Influenciadores Digitais
  4. Como começar a trabalhar como influencer digital?
  5. Como trabalhar com influenciadores digitais?
  6. Medição de resultados e Analytics
  7. Conclusão

 

O que é o Marketing Digital?

Marketing Digital é hoje uma área muito vasta e há até quem faça dela uma carreira profissional ou uma forma de obter um rendimento extra para além do trabalho.

Com a crescente liberalização da internet e a emergência das redes sociais, cada vez mais empreendedores, proprietários de pequenos negócios, empresas de pequena, média ou grande dimensão e freelancers fazem uso do

Marketing Digital para promoverem os seus produtos e serviços online.

A popularização dos meios digitais para promoção de marcas, produtos e serviços fez também com que a competição online se tornasse mais aguerrida.

Assim, a importância para assegurar uma presença sólida no online implica o domínio do Marketing Digital.

Tal como no Marketing Tradicional, o principal objetivo do Marketing Digital é posicionar uma marca no mercado e promover os seus produtos e serviços, dando-lhe maior notoriedade e destacando-a da concorrência.

O Marketing Digital aplica os conceitos básicos de Marketing aos meios e ferramentas digitais existentes atualmente.

Por vezes, ouve-se até dizer que o “Marketing Digital não existe”, no entanto, é importante explicar que tal afirmação significa que, no fundo, o Marketing Digital é apenas mais uma forma de fazer marketing, não sendo algo completamente diferente do Marketing Tradicional.

Marketing Digital pode ser definido como o conjunto de estratégias e tácticas digitais que as empresas (ou pessoas) utilizam para atingirem os seus objetivos de marketing.

Estas estratégias podem ser implementadas através de vários canais online, com vista a desenvolver a presença de uma marca em ambiente digital, conectar-se com o seu público-alvo, adquirir clientes e obter vendas.

O Marketing Digital integra, por exemplo, as redes sociais, o Search Engine Marketing (SEM), a otimização para os motores de pesquisa (SEO), o inbound marketing, Marketing de Conteúdo, publicidade online paga e e-mail-marketing.

Se não conheces alguns destes tópicos, não te preocupes, pois falaremos deles no decorrer deste artigo, para que fiques a par de todo o universo do Marketing Digital.

De seguida, apresento-te as maiores vantagens do Marketing Digital.

 

Vantagens do Marketing Digital

O Marketing Digital é uma forma de publicidade que cada vez mais empresas e negócios utilizam, inclusive pequenos negócios.

Isto porque uma das suas maiores vantagens é a relação preço/benefício que possui, sendo um bom investimento para empresas de qualquer dimensão.

Cabeleireiros, ginásios, farmácias, clínicas de saúde e beleza, etc., todos esses negócios têm muito a ganhar ao utilizarem o Marketing Digital.

Vejamos as maiores vantagens desta estratégia:

 

1. Alcance

O Marketing Digital possibilita que um pequeno negócio situado no Alentejo, por exemplo, consiga vender os seus produtos a todo o país e até mesmo para fora dele.

O online é, sem dúvida, o formato de publicidade com maior alcance atualmente.

De acordo com o relatório anual do Data Reportal, são mais de 4,85 mil milhões os utilizadores de internet pelo mundo, o que equivale a 65% da população mundial.

As pessoas passam mais de 6 horas por dia a utilizar a internet, mais do dobro que passam a ver televisão e seguramente mais do triplo do que passam a conduzir ou a andar pelas ruas.

Por isso, o Marketing Digital permite impactar muito mais pessoas do que qualquer outra forma de publicidade hoje em dia.

 

2. Segmentação e Personalização

O Marketing Digital permite segmentar o nosso público-alvo, de modo a direcionar a nossa comunicação e investimento para um segmento específico de público, potencialmente interessado naquilo que temos para oferecer.

Desta forma, não temos de investir grandes quantias de dinheiro em outodoors ou MUPIs espalhados pela cidade para impactar a generalidade da população.

A verdade é que muito dificilmente toda a população estará interessada no que temos a oferecer, pelo que, tendo a possibilidade de investir para impactar apenas as pessoas potencialmente interessadas, é de aproveitar!

O Marketing Digital permite uma hiper segmentação muito precisa, baseada na idade, género, interesses e gostos, hábitos de consumo e comportamentos.

Acrescenta-se ainda a possibilidade de o Marketing Digital permitir uma maior personalização da comunicação tendo em conta cada pessoa, o que fortalece bastante a relação marca/consumidor.

 

3. Medição de resultados

Antigamente, era difícil medir a eficácia de uma campanha. No Marketing Tradicional, por norma, só é possível analisar resultados após o fim da campanha.

No caso da televisão, por exemplo, as métricas obtidas seriam a quantidade de pessoas que viram o programa em questão. No caso de um Outdoor, seria a quantidade de carros que passaram pela estrada onde este estava localizado.

Note-se que tal não significa que essas pessoas demonstraram interesse ou sequer que prestaram atenção à mensagem transmitida por essa peça de comunicação.

Por outro lado, no Marketing Digital, é possível medir tudo em tempo real: as pessoas que viram, as que interagiram, as que até compraram o produto e as que provavelmente estarão em vias de o fazer, pois manifestaram interesse.

Métricas como o Retorno de Investimento (ROI) e o Custo de Aquisição de Clientes (CAC), por exemplo, podem (e devem) ser analisadas em tempo real. Dessa forma, é possível identificar falhas ou pontos menos fortes e construir soluções rapidamente.

 

4. Maior retorno do investimento

No Marketing Digital, o custo para anunciar é relativamente mais baixo do que no Marketing Tradicional, com a vantagem de que é possível ser bastante mais preciso, anunciando diretamente para um segmento de público específico.

É possível perceber quais são os potenciais clientes e em que canais estão presentes, comunicando diretamente com eles.

Assim, as empresas conseguem levar a cabo ações para comunicar com as pessoas certas, atraindo-as no timing certo, e ainda economizam dinheiro, pois deixam de gastar uma parte do orçamento para alcançar pessoas que não têm sequer interesse nos seus produtos ou serviços.

Além disso, devido à possibilidade de acompanhar métricas e resultados em tempo real, é possível ir ajustando as estratégias de modo a obter uma maior rentabilidade.

 

5. Proximidade com o público

Uma das principais razões pelas quais o Marketing Digital tem uma importância preponderante relativamente ao marketing tradicional é a possibilidade de interação direta com o público.

Nos dias de hoje, o foco já não está no produto, mas sim na experiência proporcionada ao utilizador durante todo o seu percurso até à compra.

As empresas fazem campanhas e levam a cabo as suas ações, ao mesmo tempo que os consumidores interagem e dão as suas opiniões sobre as mesmas, recomendando ou não a marca a outros.

Isto permite uma maior proximidade entre marca e consumidor, o que é extremamente benéfico para a primeira, uma vez que pode mais facilmente ir adaptando-se às exigências do consumidor.

Assim, há que trabalhar numa otimização constante desta comunicação entre as marcas e os consumidores, possibilitada pelo Digital. Não concordas?

 

6. Mais oportunidades para as pequenas empresas

Com o recurso ao Marketing Digital, as pequenas e médias empresas (PMEs) têm a possibilidade de ser bem-sucedidas sem um investimento inicial gigantesco.

A diminuição das distâncias entre empresas e consumidores é uma realidade no Marketing Digital.

Hoje, mesmo as pequenas marcas são capazes de fazer excelentes campanhas e atrair consumidores do outro lado do país e até do mundo! Já reparaste?

Também os próprios consumidores ganham com o Marketing Digital, dado que têm a oportunidade de conhecer mais empresas que gostam e com as quais se identificam. Isso não era possível recorrendo apenas aos canais tradicionais.

Com o Marketing Digital, as pequenas e médias empresas conseguem marcar a sua presença no mundo online, aumentando as suas oportunidades de serem conhecidas e de aumentarem as suas vendas.

 

7. Otimização contínua

Contrariamente a uma campanha de marketing tradicional, em Marketing Digital é possível criar e editar qualquer campanha em poucos minutos e sem ter um conhecimento técnico extremamente avançado.

Essa agilidade permite otimizar campanhas mais rapidamente e obter melhores resultados.

Se uma determinada campanha não está a ter os resultados desejados, podemos editar as imagens tornando-as mais apelativas, mudar o texto, o Call-to-Action (CTA), etc.

Qualquer pessoa pode aprender facilmente a fazer campanhas digitais e começar a obter resultados. Basta que tenha acesso à internet e, preferencialmente, um computador!

 

Como começar a fazer Marketing Digital?

Existem várias formas de começar a fazer marketing digital, dependendo do objetivo de cada pessoa e negócio.

Cabe a cada negócio entender qual será a mais adequada, tendo em conta as necessidades da empresa.

Pode dizer-se que as 7 grandes categorias do Marketing Digital são:

  1. Marketing de Conteúdos
  2. Search Engine Optimization (SEO)
  3. Search Engine Advertising (SEA)
  4. Marketing de Redes Sociais
  5. Marketing de Afiliados
  6. Email marketing
  7. Marketing de Influência

 

De seguida, vou falar-te um pouco acerca de cada categoria em particular.

 

Marketing de Conteúdos

Acredito que o Marketing de Conteúdos seja uma das formas mais fáceis de começar a fazer Marketing Digital.

Se pensarmos bem, a internet é a forma mais rápida de responder às perguntas dos consumidores e de colmatar as suas necessidades. É através da internet que encontram tudo aquilo que procuram ou desejam.

Ora, o Marketing de Conteúdos tem como objetivo posicionar uma pessoa ou empresa como referência sobre um determinado assunto, oferecendo aos consumidores conteúdo valioso do qual podem usufruir gratuitamente, fornecendo-lhes as melhores soluções para os seus problemas.

Esta estratégia consiste, portanto, em criar e divulgar materiais com informações valiosas e úteis para as pessoas, a fim de atrair, converter e conquistar uma audiência. Todos ficam a ganhar!

A marca ganha maior visibilidade e fortalece o seu posicionamento, e os consumidores têm acesso a conteúdo útil sem qualquer custo.

Esta é uma estratégia que gera tráfego para o website da empresa, além de trazer muitos outros benefícios como o reconhecimento da marca, uma maior notoriedade, proximidade com o público-alvo e a criação de autoridade no mercado.

Uma boa estratégia de Marketing de Conteúdos implica criar conteúdo valioso e altamente relevante para o público-alvo de uma marca, e divulgá-lo nos canais em que esse público está presente.

Os canais de divulgação online mais utilizados são os blogues e as redes sociais.

 

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Algumas dicas para começares no Marketing de Conteúdos com um blogue:

  • Escreve sobre aquilo que as pessoas pesquisam – Faz uma análise prévia às pesquisas dos utilizadores através de ferramentas de pesquisa de palavras-chave como a Ubersuggest, Google Trends, Ahrefs, entre outras. Por vezes, achamos que as pessoas pesquisam por “sapatilhas de corrida” quando na verdade pesquisam é por “ténis para correr”. Se escreveres todo o teu conteúdo com palavras-chave que não têm muitas pesquisas, ninguém vai ler os teus conteúdos.
  • Não fales sobre o que não sabes – Se vais abordar um assunto, certifica-te de que dominas realmente esse assunto e de que tens a certeza daquilo que estás a transmitir. A informação transmitida deve ser verdadeira, transparente e fidedigna. É preferível ser muito bom num assunto específico do que abordar todos os assuntos “da moda” só porque estão na moda.
  • Diversifica – Embora um blog remeta para conteúdos de texto, podes e deves incluir nos teus textos imagens e vídeos que acrescentem valor ao texto. Desta forma, estás a tornar o conteúdo menos maçador e mais interessante para quem está a ler.
  • Cria conteúdo de qualidade – Esforça-te para produzires o melhor conteúdo possível sobre aquele assunto, que esclareça todas as dúvidas dos utilizadores interessados no tema. Quando um utilizador fizer a sua pesquisa no Google e encontrar o teu conteúdo, tem de ficar esclarecido! Caso contrário, precisará de visitar outros sites, o que não é nada bom para o posicionamento do teu blogue no Google.
  • Publica regularmente – Quanto maior a frequência, melhor, contudo, é mais importante a qualidade do que a quantidade. Tenta assumir o compromisso de produzir, por exemplo, um conteúdo de alta qualidade por semana.
  • Otimiza os teus conteúdos para SEO – A otimização de conteúdo para os motores de pesquisa (falaremos de SEO mais à frente) é essencial para conseguires visitas ao teu blogue. Esta otimização passa por incluir no texto e nas imagens as palavras-chave que as pessoas utilizam para pesquisar sobre o assunto tratado, oferecer uma boa experiência de leitura, com parágrafos curtos (3 ou 4 linhas), incluir links de ligação para outros artigos do blogue relacionados, bem como links externos que adicionem informação relevante, etc.

 

Vídeo

Além dos conteúdos em texto, o vídeo também tem um impacto cada vez maior.

Muitas das pessoas preferem assistir a um vídeo ao invés de ler um grande texto, não é?

O vídeo é também uma ótima forma de criar uma ligação mais profunda com o público-alvo, pois permite criar maior proximidade, uma vez que as pessoas veem efetivamente quem está por trás do ecrã, sendo mais fácil criar empatia, confiança e proximidade.

 

Algumas dicas para incluir o vídeo numa estratégia de marketing digital:

  • Faz vídeos para o YouTube e divulga-os no teu blogue – O Youtube é o terceiro maior motor de pesquisa do mundo, sendo uma plataforma muito forte para gerar reconhecimento, leads e vendas. O formato vídeo é menos maçador e mais dinâmico do que o texto, por isso, podes criar conteúdos mais completos. Aproveita para criar artigos no blogue sobre a mesma temática e fazer embeed do vídeo nos mesmos!
  • Cria vídeos para o Facebook e Instagram – Nestas redes sociais, é recomendável que partilhes vídeos curtos, num formato quadrado e com legendas. Esforça-te para sintetizar as tuas ideias em apenas 1 minuto e transmiti-las de forma simples! As legendas são fulcrais, porque a grande maioria dos utilizadores consome conteúdo de vídeo sem som. Por isso, se o vídeo não tiver legendas, as pessoas não vão conseguir perceber a informação e vão passar à frente.
  • Cria conteúdo em vídeo com frequência – Tal como acontece com os blogs, também é aconselhável que divulgues novos conteúdos regularmente. Mas atenção! Há que garantir a qualidade dos mesmos. Não publiques novos conteúdos incompletos ou de fraca qualidade só para assegurar a consistência… Os teus conteúdos devem agregar valor para os teus seguidores.

 

Ebooks e outros materiais de Marketing Digital

Numa estratégia de marketing de conteúdo, além dos artigos para blogs e dos vídeos, podes também criar outros tipos de materiais que façam sentido para o teu negócio.

Os Ebooks, Documentos em Excel, Infográficos ou Passos-a-passo são, geralmente, excelentes materiais para angariar leads!

Dica: oferece aos utilizadores um Ebook com conteúdo de valor em troca dos seus dados (email e telefone, por exemplo).

 

Search Engine Optimization (SEO)

Em qualquer estratégia de Marketing Digital, é essencial ser encontrado pelos motores de pesquisa. E é para dar resposta a esta necessidade que surge o SEO.

Search Engine Optimization (SEO) significa otimização para motores de pesquisa e consiste num conjunto de técnicas para posicionares as páginas do teu website nos primeiros resultados orgânicos dos motores de pesquisa (de que é exemplo o Google).

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O SEO é importantíssimo, pois permite aos negócios terem uma maior visibilidade, uma vez que, quando alguém faz uma pesquisa, acaba por escolher sempre um dos resultados que aparecem logo no topo da página.

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Hoje, os motores de pesquisa possuem algoritmos quase tão avançados quanto o cérebro humano, para que os utilizadores tenham a melhor experiência possível ao realizarem as suas pesquisas.

Lembra-te de que, tal como tu estás a escrever conteúdo para surgir nos motores de pesquisa, muitas outras pessoas estão a tentar fazer o mesmo. Por isso, a competição pela atenção dos utilizadores e para aparecer nos primeiros resultados do Google é gigantesca.

Posto isto, existem várias técnicas que deves aplicar para mostrares aos motores de pesquisa que o teu website providencia aos utilizadores a melhor experiência possível e fornece-lhes as respostas às suas perguntas. Assim, o Google vai certamente posicionar o teu website nos primeiros lugares do ranking.

Muito resumidamente, o processo para determinar o ranking dos resultados de pesquisa resume-se em três parâmetros essenciais: relevância, autoridade e experiência do utilizador.

Sempre que um utilizador pesquisa algo no Google, o objetivo do motor de pesquisa é entregar-lhe o conteúdo que melhor responde às suas dúvidas.

Por isso, os teus conteúdos precisam de ser o mais relevantes, claros e completos possível, de modo a esclarecer ao máximo o utilizador, para que não necessite de ir procurar mais informação a outras páginas.

Algumas dicas para otimizar os teus textos para SEO:

  • Escreve parágrafos curtos (3 ou 4 linhas);
  • Utiliza títulos e subtítulos para dividir o texto em vários blocos e facilitar a leitura;
  • Inclui links internos para outras páginas do seu site que possam complementar a informação que o utilizador procura ou sobre temas relacionados;
  • Inclui links externos fidedignos que possam ser relevantes para o utilizador (como as fontes dos dados ou estudos que mencionas);
  • Utiliza imagens ao longo dos artigos para quebrar a leitura e torná-la mais dinâmica;
  • Otimiza as tuas imagens para SEO, colocando as palavras-chave para as quais pretendes aparecer no nome do ficheiro e no alt text (texto alternativo). Desta forma, o Google vai interpretá-las mais facilmente;
  • Usa listas por pontos, listas numéricas, secções do texto importantes a negrito. Isto ajuda a tornar a leitura menos maçadora.

Podes começar a trabalhar o SEO no teu site ou blog, se já possuires algum, ou criar um propositadamente para aplicares esta estratégia e obteres visibilidade nos motores de pesquisa (como o Google), de modo a que as pessoas potencialmente interessadas nos teus produtos, serviços, ou nos assuntos de que falas te encontrem facilmente.

Lê o meu artigo O que é SEO e fica a par de tudo sobre esta área do Marketing Digital, inclusive mais técnicas para posicionares as tuas páginas nos primeiros lugares do Google.

Se preferires conteúdo em vídeo, podes também assistir ao vídeo Guia SEO para Iniciantes, no meu canal de Youtube.

 

Search Engine Advertising (SEA)

Além da otimização para motores de busca, outro aspeto que podes explorar são os links patrocinados ou anúncios.

Como vimos, o SEO consiste em alcançar tráfego gratuito, gerando conversões sem pagar por isso.

Já o SEA (Search Engine Advertising) consiste na arte de posicionar os anúncios nos motores de pesquisa para o nosso público-alvo, com a máxima rentabilidade possível.

Se quiseres aprender a anunciar com o Google Ads, o meu Ebook Como Anunciar com o Google Ads guia-te por todo o processo desde o zero, evitando que desperdices o teu dinheiro em campanhas sem retorno.

O SEO, ainda que não exija um grande investimento monetário, implica despender muito tempo e pode demorar muito tempo para alcançar os resultados pretendidos.

Por isso, quando é necessário um crescimento rápido, os anúncios PPC nas redes sociais são excelentes opções.

O que são anúncios PPC?

PPC significa pay-per-click, ou seja, pago por clique.

Estes anúncios são uma estratégia de Marketing Digital em que o anunciante paga por cada vez que alguém clica no seu anúncio. Com este tipo de publicidade, é possível chegar a grande parte de um público-alvo que outrora era inalcançável.

Desta forma, não estamos dependentes do SEO ou do Marketing de Conteúdos, por exemplo, uma vez que pagamos para aparecer aos utilizadores.

Quando realizamos uma pesquisa, o Google apresenta-nos uma página com vários resultados para dar resposta à nossa pergunta, certo?

Os famosos Google Ads são os anúncios normalmente apresentados no topo e no final das páginas de resultados do motor de pesquisa. Têm uma aparência idêntica aos resultados orgânicos, sendo a única diferença a identificação “Anúncio” a anteceder a indicação do URL do resultado.

Vê o seguinte exemplo:

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Quando se anuncia com o Google Ads, os anúncios podem ser apresentados em diferentes locais na Web, consoante a segmentação, o público-alvo e os tipos de anúncios criados. É o próprio anunciante que escolhe onde e como quer anunciar o seu produto, marca ou serviço.

Os anúncios podem aparecer nos seguintes locais:

  • Rede de Pesquisa – através de anúncios de texto que aparecem na pesquisa do Google associados a determinados termos de pesquisa (palavras-chave).
  • Rede de Parceiros de Pesquisa – websites que utilizam, de alguma forma, tecnologia Google e/ou que são parceiros da gigante multinacional.
  • Rede de Display – podes exibir tanto peças gráficas como copy numa enorme rede de websites e com infinitas opções de segmentação: vais poder, por exemplo, mostrar o anúncio a um utilizador interessado em fitness quando este estiver num blog de referência a ler um artigo sobre os melhores treinos de ginásio, ou a ver um vídeo no Youtube sobre o tema.

Quando falamos de anunciar em qualquer plataforma de anúncios do Google, um aspeto primordial a ter em conta é a pesquisa de palavras-chave.

Para descobrires as palavras-chave mais pesquisadas pelos utilizadores e outras relacionadas que poderão ser interessantes para utilizar no teu negócio, recorre a ferramentas de pesquisa de palavras-chave como a Ubersuggest, Google Trends, Google Keyword Planner, Ahrefs ou Semrush.

Convido-te a ler o meu artigo O que é o Google Ads para saberes como funciona! Podes também ler Como Criar o Anúncio Perfeito Em Google Ads.

O Google Ads é um exemplo de plataforma de Anúncios PPC, não obstante, há outras plataformas de anúncios PPC disponíveis, como o Facebook & Instagram Ads.

Para além do crescimento orgânico que o SEO também permite, a vertente da publicidade paga possibilita oportunidades únicas de crescimento num curto espaço de tempo.

Numa estratégia de Marketing Digital, o ideal é integrar estas duas vertentes: a orgânica, com SEO, e a paga, com Google Ads e/ou Anúncios em Redes Sociais.

 

Marketing de Redes Sociais

As redes sociais tiveram um grande boom nos últimos tempos e, neste momento, são os canais que promovem a maior interação com os consumidores e potenciais clientes de uma marca.

A comunicação unilateral que pautava a ação das empresas antigamente já não resulta. Agora, é indispensável a uma marca estar presente nas redes sociais e dialogar com os seus consumidores.

instagram-feed

As redes sociais permitem a divulgação das ações de marketing digital de uma marca, de que são exemplos os produtos resultantes do Marketing de Conteúdos. Assim, é mais fácil aproximar a marca aos consumidores e fortalecer essa relação.

Agora, as pessoas querem, além de se identificarem com os produtos, identificar-se com os próprios valores das marcas, e as redes sociais são excelentes plataformas para alcançar esta conexão através do engagement.

São ótimas para gerar tráfego para o site e conversões, além de terem um papel significativo no branding de uma marca.

Atualmente, são 4,62 mil milhões os utilizadores de redes sociais no mundo e passam, em média, cerca de 2 horas e meia por dia a navegar nelas, de acordo com o relatório 2022 do Data Reportal.

As mais utilizadas são o Facebook, Youtube, WhatsApp, Instagram e TikTok.

Resumindo: não devem, de todo, ser deixadas de lado por quem quer começar a fazer Marketing Digital.

Note-se que não tens de estar presente em todas elas, mas naquelas em que o teu público-alvo está presente e que se adequam ao teu negócio.

Eis algumas dicas para trabalhar com as redes sociais:

  • Aproveita as redes sociais para ouvir e dialogar com o teu público – Consegues recolher insights muito interessantes através dos teus Stories no Instagram, por exemplo. Faz quizzes, sondagens e abre a caixa de perguntas pelo menos 1 vez por semana!
  • Cria um calendário editorial – Deves publicar nas redes sociais de forma regular e consistente. Para te facilitar nesse sentido, cria um calendário editorial com os temas que queres abordar, as imagens a colocar em cada rede social, os textos que acompanham as publicações e os dias da semana em que deverás publicar. Aconselho uma frequência de, pelo menos, 3 vezes por semana.
  • Utiliza uma estratégia adaptada a cada canal – Não te limites a replicar o mesmo conteúdo em todas as redes, pois cada uma é diferente e tem as suas particularidades. O público que está no Instagram deseja consumir conteúdo diferente do público que está no LinkedIn, por exemplo. Entender isto e adaptar o conteúdo a cada rede social (seja quanto ao conteúdo em si ou ao formato de apresentação e estilo de comunicação) e cada público faz uma grande diferença no desempenho das publicações, contribuindo para o sucesso de uma estratégia de social media.
  • Aproveita para promover os posts com melhor desempenho – Se uma publicação tem um ótimo desempenho orgânico, é porque as pessoas realmente gostaram dele. Infelizmente, o alcance orgânico das redes sociais, por vezes, não é o nosso melhor amigo. Por isso, vale a pena apostar em patrocinar as melhores publicações. Com um baixo investimento, conseguimos chegar a muito mais potenciais clientes!
  • Acompanha as métricas – Não é possível melhorar sem medir. Assim, estar atento às estatísticas das redes sociais é essencial, pois vai permitir-te perceber os conteúdos preferidos das pessoas, nos quais deves apostar mais.

estatisticas-redes-sociais

 

Neste vídeo partilho contigo como cheguei aos 10k seguidores no Instagram!

 

Anúncios nas Redes Sociais como parte da estratégia de Marketing Digital

Os anúncios no Facebook e Instagram oferecem uma grande versatilidade em termos de segmentação de público-alvo, formatos de anúncio e também a possibilidade de anunciar diretamente no Instagram e no Messenger também.

Podes criar os teus anúncios na ferramenta “Gestor de Anúncios” do Facebook.

Vê abaixo um exemplo de anúncio no Instagram e no Facebook, respetivamente.

 

anuncio-instagram    anuncio-facebook

Eis algumas dicas simples que podem fazer a diferença no desempenho das campanhas de anúncios:

  • Utiliza cores que se destaquem no Feed de notícias – Usa cores que chamem a atenção do utilizador enquanto este está a fazer scroll pelo Feed. Podes usar o Canva para criar imagens esteticamente atrativas para os teus anúncios.
  • Escreve um texto curto e apelativo – Embora seja a imagem que, por norma, chama a atenção do utilizador, é o copy do anúncio que prende a atenção. Certifica-te que escreves um texto curto, claro e percetível, mas interessante, utilizando o tempo verbal adequado à tua audiência (“tu”, no caso de um público jovem, por exemplo, ou “você” para um público mais velho e formal).
  • Experimenta usar emojis – Muitas pessoas podem achar que utilizar emojis retira a credibilidade de uma marca, no entanto, se esta utilização não for exagerada, por norma, tal não acontece, ajudando até a aumentar as conversões. Os emojis destacam o conteúdo visualmente, quebram o texto, ajudam a transmitir a mensagem e a humanizar as marcas.
  • Testa diferentes formatos e diferentes locais – O segredo é sempre testar, testar e testar. Não tenhas medo de arriscar em diferentes formatos de anúncios e diferentes locais. Nem sempre aquilo que funciona bem para um produto, vai funcionar bem para outro.

Ainda que tenha registado a primeira queda no número de utilizadores diários ativos no último trimestre de 2021, o Facebook continua a ser uma das maiores redes sociais do mundo, com um alcance gigantesco, pelo que vale a pena marcar presença.

Outra coisa interessante é que, através do Gestor de Anúncios do Facebook, podemos anunciar também no Instagram – uma rede social muito em voga atualmente – e no Messenger.

 

Boas práticas para anunciantes online

Numa estratégia de marketing digital existem linhas gerais a ter em consideração para alcançar bons resultados.

De seguida, enuncio algumas boas práticas a ter em consideração antes, durante e depois de criares as tuas campanhas de anúncios.

 

1.Identifica o público-alvo antes de iniciar uma campanha – vai ser mesmo muito importante saber quem pretendes impactar com as tuas campanhas. Se tiveres a tua buyer persona bem presente, a segmentação torna-se muito mais eficaz e evitas desperdiçar dinheiro a impactar pessoas que não são potenciais clientes.
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2. Configura toda a parte técnica previamente (pixel de conversão, código de remarketing, medição de conversões, etc.) Antes de colocares a correr os anúncios, certifica-te de que tens tudo a medir. Assim, conseguirás perceber melhor o teu desempenho e aquilo que deve ser otimizado. No caso do Facebook, é importante colocar o pixel de conversão no site e configurar uma conversão personalizada. No caso dos anúncios do Google, deves instalar o código de remarketing do Google e configurar os eventos de conversão no teu site, por exemplo.

3. Define os objetivos de cada campanha antecipadamente – Qualquer campanha que faças na internet deve ter sempre um ou dois objetivos concretos (aumentar a base de dados, gerar mais leads, mais vendas, mais tráfego, fortalecer o branding da marca, etc.). Se não o fizeres, quando a campanha começar, não saberás se ela está a ter o desempenho desejado ou não, e podes continuar a investir dinheiro nas coisas erradas.

4. Segmenta o público-alvo – É muito habitual que os comerciantes digam que os seus produtos são para “toda a gente”, mas isso raramente corresponde à realidade. Por isso, é imprescindível que faças uma segmentação do teu público-alvo com base na identificação da Persona ou personas que identificaste para o teu negócio. Não faz sentido estares a investir dinheiro para mostrares os teus anúncios a pessoas que não estão minimamente interessadas, não é?

5. Cria campanhas de remarketing – Se cumpriste o passo número 2 e configuraste corretamente o pixel de conversão do Facebook ou o código de remarketing do Google, estarás apto a criar campanhas de remarketing, ou seja, voltar a mostrar os teus anúncios a pessoas que já interagiram de alguma forma com eles anteriormente. O remarketing ajuda muito a aumentar conversões com um custo mais baixo.

6. Faz testes A/B – Começa a anunciar com um valor de investimento baixo e coloca a rodar diferentes versões dos anúncios durante algum tempo, de modo a entenderes quais têm melhor performance. Testa diferentes imagens, textos e até segmentações de público-alvo. Assim que perceberes que há claramente uma versão vencedora, podes aumentar o investimento.

7. Acompanha as métricas das campanhas – Vai seguindo diariamente as métricas das campanhas, pois estas ajudam-me a entender o desempenho de cada anúncio e o que pode ser otimizado.

Algumas métricas que deves obrigatoriamente seguir:

CPC – Custo por clique no anúncio
CPM – Custo por cada 1000 impressões do anúncio
CPA – Custo por ação realizada
CPL – Custo por lead angariado
CTR – Click trough rate ou taxa de cliques
CAC – Custo de aquisição de cliente
LFTV – Lifetime value ou valor do cliente ao longo da sua vida
ROI – Return of investment ou retorno sobre o investimento

Marketing de Afiliados

Uma maneira muito usada para gerar receitas com Marketing Digital é através de afiliados.

Mas em que consiste o Marketing de Afiliados?

O Marketing de Afiliados é o processo através do qual se ganha uma comissão promovendo produtos de outras pessoas ou empresas.

É algo muito visto hoje em dia, certo?

Se vendes um produto ou serviço, podes criar uma rede de blogs e websites que promovem o teu produto em troca de uma comissão.

De igual modo, se possuis um blog ou um website e recebes bastante tráfego, podes ser remunerado para facilitar ou gerar vendas para uma empresa ou pessoa. Geralmente, isto é feito por meio de banners nos blogs ou de conteúdos patrocinados nas redes sociais.

Aqui, há dois lados da moeda: podes ser o comerciante ou o afiliado.

Os 3 passos principais para te tornares no comerciante são:

  • Ter um bom produto ou serviço;
  • Validar esse produto através da recomendação de outras pessoas;
  • Encontrar afiliados para parcerias.

Por outro lado, para te tornares num afiliado, deves:

  • Começar um review de produtos na tua área;
  • Construir uma lista de email;
  • Educar a tua audiência e realizar vendas;
  • Trabalhar bem o SEO das páginas do teu site;
  • Aumentar o teu negócio com publicidade de PPC, se necessário.

O Marketing de Afiliados é uma maneira relativamente fácil de começar no Marketing Digital.

 

Email Marketing

O email marketing é, ainda, um canal de vendas muito bem sucedido, contrariamente ao que muitas vezes se ouve dizer.

Este canal tem a capacidade de dialogar com uma audiência de uma maneira mais privada, excluindo todo o ruído existente, por exemplo, nas redes sociais.

É verdade que os e-mails que propagam uma publicidade invasiva, com um tom de vendas muito marcado, já não resultam. Porém, e-mails direcionados para as pessoas certas alcançam resultados inacreditáveis.

Pela minha experiência, e já lá vão mais de 17 anos, o número de conversões é altíssimo. Sabias?

Vê só o desempenho da minha newsletter semanal, por exemplo:

email-marketing-newsletter

A propósito, se tiveres interesse, inscreve-te na minha newsletter de marketing digital para receberes, todas as semanas, um email com os meus melhores conteúdos, dicas de marketing digital e novidades fresquinhas da área!

Outra vantagem do email marketing é que não exige grande investimento financeiro. Para começar uma estratégia de e-mail marketing, precisas apenas de um domínio, uma ferramenta de e-mail marketing e uma pessoa para executar a estratégia.

Podes começar a fazer email marketing para:

  • Comunicar novos produtos;
  • Descontos ou Campanhas Especiais em vigor;
  • Informar que lançaste um novo artigo no blog;
  • Vender um produto físico ou digital;
  • Realizar inquéritos de satisfação;
  • Etc.

Algumas ideias para explorares nas tuas campanhas de e-mail marketing, sem estares constantemente a vender:

  • Cria conteúdos informativos sobre o teu negócio – Fala sobre como surgiu o negócio, os valores pelos quais se rege, porque o seu produto ou serviço é importante, estatísticas ou dados interessantes, como usar o seu produto ou serviço, etc. Conteúdo de qualidade é uma forma de criar autoridade e, simultaneamente, ajudar o público a entender melhor a proposta de valor. É o que se chama de “vender sem vender”.
  • Faz questões e inquéritos de satisfação para entender melhor a audiência – Tens a certeza que sabes quais as necessidades reais do teu público? A melhor forma de confirmar é perguntar diretamente! Com e-mail marketing é muito fácil enviar uma campanha a perguntar quais as necessidades e/ou dificuldades das pessoas e que pontos de melhoria apontam ao serviço.
  • Divulga os teus conteúdos – Publicaste um novo vídeo no YouTube que consideras muito relevante para o teu público? Envia um email a informar as pessoas de que podem ver um novo vídeo sobre dado assunto. O mesmo se aplica a novos artigos no blogue, por exemplo! Só tens de garantir que esses conteúdos são de qualidade e têm a máxima relevância para o teu público. Pergunta nas redes sociais quais as dúvidas das pessoas sobre o teu negócio ou quais os assuntos que gostariam que abordasses para aprenderem mais!
  • Não tentes vender em demasia – Não enchas a caixa de email da tua base de dados com emails de vendas! Ninguém aprecia isso. Por cada 4 ou 5 conteúdos que agregam realmente valor à tua audiência, envia apenas 1 de venda.

Quanto à melhor ferramenta para criar campanhas de email marketing, aconselho sem dúvida alguma a E-goi.

Devido ao nosso grau de satisfação com a ferramenta aqui na empresa, decidimos tornar-nos parceiros da E-goi, por isso, podes aproveitar o meu código de desconto MARCOGOUVEIA25 para teres 25% de desconto em qualquer plano.

 

Marketing de Influência e Influenciadores Digitais

Os consumidores estão mais exigentes. Já não se limitam a pesquisar as características dos produtos e não confiam cegamente no que dizem as marcas.

Antes de tomarem qualquer decisão de compra, recorrem aos amigos, familiares ou pessoas que seguem nas redes sociais para saberem as suas opiniões sobre um tal produto, ou ver as recomendações na internet.

Neste panorama, a opinião das pessoas que estão a par de um determinado assunto ou serviço conta muito para a decisão de compra dos consumidores.

Por isso, a divulgação feita pelos influenciadores digitais tem um alto potencial para converter em futuras vendas, assim como para auxiliar na fidelização de clientes já conquistados.

Na verdade, segundo um estudo realizado pelo Collective Bias, 30% dos consumidores estão mais dispostos a comprar um produto quando recomendado por um influenciador digital.

Com o Marketing de Influência, as marcas tiram proveito da relação dos influencers com as suas audiências e passam a comunicar os seus produtos e serviços através dos mesmos.

Mas, afinal, o que são influenciadores digitais?

Influencers, ou influenciadores digitais, são pessoas com uma presença muito forte nas redes sociais, com um grande engagement (envolvimento) do seu público-alvo e um alto poder de influência sobre ele.

O seu trabalho envolve produzir conteúdo que agregue valor para um determinado público-alvo e divulgar esse conteúdo através das redes sociais.

Normalmente, os influenciadores têm um número de seguidores significativo, que os considera figuras credíveis e confia neles.

Por comunicarem, na maioria das vezes, em nome próprio e não em nome de uma marca, é mais fácil fazer surgir no público o sentimento de confiança e de identificação.

No fundo, influenciadores digitais são pessoas “comuns”, tal como os próprios consumidores. Assim, constituem-se como um elemento de ligação perfeito das marcas com um público específico (que os respeita e que confia neles).

 

Como começar a trabalhar como influencer digital?

Concentra-te em formar uma comunidade através da produção de conteúdos de qualidade nas redes sociais ou no teu blogue, para um determinado público-alvo!

Algumas dicas para te iniciares como influenciador digital:

  • Identifica a tua paixão e torna-te expert nela – Pensa nos temas que tu dominas e que integram o teu quotidiano. Depois, percebe quais são os tópicos que mais prendem a atenção dos seguidores e aprende cada vez mais sobre eles! Quanto mais gostares e perceberes do assunto, mais autêntico será o teu conteúdo.
  • Encontra o teu nicho – Para que o teu conteúdo seja realmente de valor para um certo público, precisas de escolher um nicho de mercado. Será mais fácil seres uma figura de referência num nicho específico do que num público generalizado. Exemplo: ao invés de criares apenas mais um canal de moda e beleza feminina, aposta num segmento mais específico, como plus size ou fashion fitness.
  • Sê um amigo e não um vendedor – Comunica com os teus seguidores como se fossem os teus amigos. Procura solucionar os seus problemas e oferecer conteúdos relevantes e interessantes. Os seguidores não são só números, são pessoas. Tens de conhecer bem o teu público, a persona do teu negócio, e produzir conteúdo relevante para ele.
  • Cria o teu próprio estilo – A qualidade das fotografias é imprescindível, mas, mais do que isso, é necessário criar uma identidade visual própria. Há que ter em atenção aos cenários, ao estilo de fotografia, às cores e à edição; tudo isto tem de ser feito de forma coesa, contínua e pessoal.

 

Como trabalhar com influenciadores digitais?

Do lado das marcas, é necessário ter em consideração vários fatores para trabalhar com influenciadores digitais, tais como o nicho de mercado em que se enquadram, o número de seguidores do perfil, e, sobretudo, o nível de engagement desses mesmos seguidores.

Atenção, porque nem sempre o influencer com o maior número de seguidores é a melhor escolha.

Se um influenciador possui um número altíssimo de seguidores, mas um nível de engagement muito baixo, tal significa que não existe uma conexão forte entre o profissional e a sua audiência, o que, naturalmente, irá refletir-se no impacto dos conteúdos patrocinados.

Eis algumas dicas para aplicares o Marketing de Influência no teu negócio:

1. Define os teus objetivos – Uma campanha de marketing de influência pode ter objetivos diversos. É importante focarmo-nos nos principais, de forma assertiva. Os objetivos podem ser divulgar um novo produto, gerar leads, aumentar o número de seguidores, recolher dados para determinadas ações, mais visibilidade, adquirir notoriedade no mercado, destacar-se da concorrência, etc. Convém escolher um número reduzido de objetivos (um ou dois), caso contrário, corre-se o risco de tentar chegar a todo o lado e, no final de contas, não chegar a lado nenhum.

2. Conhece o teu público-alvo – Assim como em qualquer ação de marketing, saber qual é o teu público-alvo e conhecê-lo muito bem é essencial. Precisas de saber quem é a tua persona, o teu cliente ideal, quais são as suas preocupações, desejos, ambições, que tipo de conteúdo consome, de que forma, e quem o influencia. Com essas informações em mãos, consegues mais facilmente descobrir os influenciadores mais adequados para a tua marca e estabelecer parcerias duradouras, caso pretendas.

3. Escolhe o influencer certo para a tua marca – Não procures o influenciador com mais seguidores, mas aquele cuja audiência se assemelha ao teu público-alvo e com melhor taxa de engagement. Certifica-te também de que o estilo de comunicação, personalidade e valores do influenciador se enquadram nos da marca. Atenção ao historial do influenciador. Faz uma pesquisa profunda sobre as ações de marketing em que já participou e descobre se há alguma polémica associada a ele.

4. Define a mensagem a transmitir – A definição da mensagem que será transmitida ao público é crucial para o sucesso da estratégia de Marketing de Influência. O mais indicado é que este alinhamento seja realizado em conjunto com o influencer. Ambos devem discutir o teor e formato da mensagem juntos e, assim que definidas as ações, a marca fica, normalmente, encarregue de enviar ao influenciador um briefing para prosseguimento das ações.

5. Não limites a criatividade – Não tentes controlar tudo, limitando a criatividade do influenciador, pois, na verdade, o que a audiência aprecia é o conteúdo produzido por ele. Se assim não fosse, ele não teria uma audiência própria formada e engajada, não é? Por vezes, queremos tanto que a campanha resulte que acabamos por pressionar demasiado a pessoa que está do outro lado, o que acaba por dar aso a uma campanha banal e sem valor. Dá o espaço criativo necessário ao influenciador e deixa-o trabalhar à sua maneira.

6. Micro ou macro influenciadores? – Para não tomares uma escolha que trará mais custos do que resultados, guia-te sempre pelo teu objetivo principal. Pensa, por exemplo, se para a campanha em questão, o principal objetivo é aumentar a notoriedade da marca ou as vendas. Grandes influenciadores costumam chamar mais atenção pela quantidade de pessoas que conseguem mobilizar, no entanto, micro influenciadores costumam ter um maior engagement e uma relação mais próxima com os seus seguidores, pelo que são mais eficazes para aumentar vendas.

7. #Publi ou #Ad – Sempre que existe uma relação comercial entre um influenciador e uma marca, tem de ser identificada de forma clara e inequívoca, no início das publicações. O consumidor deve entender, logo, que está perante um conteúdo comercial. O dever de identificar de forma clara e inequívoca o conteúdo comercial das publicações feitas na internet e nas redes sociais está regulado pelo art.º 8.º do Código de Publicidade, que contém o Princípio da Identificabilidade.

8. Acompanha os resultados – No Marketing de Influência, a medição de resultados desempenha um papel crucial no desenvolvimento da ação. Volume de novas vendas, visitas no site, número de seguidores e menções na página da empresa são algumas métricas que podem demonstrar o nível de sucesso das tuas campanhas. Com este acompanhamento, é possível entender se a campanha está a ter os resultados esperados e reajustar as ações de marketing, se necessário.

No blog da Influenza – Agência de Marketing de Influência tens muito conteúdo gratuito sobre Marketing de Influência, Marcas e Influenciadores Digitais ou Influencers.

 

Medição de resultados

No Digital, é impossível melhorar resultados sem medir.

Estarmos atentos às métricas é crucial para conseguirmos entender melhor a audiência e otimizar as nossas ações e estratégias de acordo com as necessidades do consumidor.

Como podemos medir o impacto das nossas ações?

A resposta é simples: através das estatísticas das redes sociais e do Google Analytics.

Como vimos anteriormente, as redes sociais disponibilizam gratuitamente as estatísticas de cada publicação que fazemos, analisam a nossa audiência e o desempenho das nossas ações ao longo do tempo (contas alcançadas, impressões, visualizações, gostos, comentários, número de seguidores etc.).

Já o Google Analytics serve essencialmente para medirmos tudo aquilo que se passa dentro do nosso website.

O Google Analytics é uma ferramenta de Web Analytics que monitoriza e analisa websites, e-commerces, blogues e aplicações. É um serviço gratuito oferecido pela Google, líder mundial em análises web.

Esta plataforma permite:

  • Descobrir a origem do tráfego;
  • Entender padrões e tendências do comportamento dos utilizadores;
  • Aceder ao perfil de quem visita o teu website;
  • Saber quais as páginas web mais visitadas;
  • Verificar a quantidade de conversões em cada página;
  • Ver que palavras-chave atraem potenciais clientes e os levam à conversão;
  • Perceber que tipos de clientes e segmentos são mais lucrativos;
  • Ter maior noção sobre quais as iniciativas de marketing digital mais eficazes;
  • Saber a partir de que dispositivo as pessoas mais pesquisam pelo teu website;
  • Ter acesso à localização geográfica dos utilizadores que o visitam;
  • E muito mais!

Além disso, permite ainda a criação de dashboards personalizados com os indicadores chave de performance (KPIs), para que possas acompanhar as principais métricas e resultados das tuas ações digitais.

 

Algumas métricas a ter em consideração na medição de resultados com o Google Analytics são:

  • Visitantes únicos – O número de pessoas que visitaram o teu website, landing page ou e-commerce num dado período de tempo. É uma métrica diferente do número de sessões, porque se o mesmo utilizador visitar por duas vezes o teu website, isso contará como duas sessões, mas continuará a ser apenas um visitante único.
  • Origem do tráfego – O tráfego das tuas páginas podem vir de diferentes canais, e é muito relevante que saibas de onde vem a maior fatia. Se estiveres a investir em anúncios, por exemplo, é importante perceberes se esse investimento se está a refletir nas páginas.
  • Taxa de rejeição – É uma percentagem que reflete o número de utilizadores que entraram na tua página e não realizaram nenhuma ação. Exemplo: Se um utilizador entrar na tua página e sair imediatamente, a taxa de rejeição será de 100%.
  • Páginas por sessão – É o número médio de pageviews (páginas visualizadas) por cada utilizador durante a sua sessão.
  • Duração média da visita – É o número médio em minutos que cada utilizador passa dentro do teu website. Se este número for demasiado baixo (poucos segundos), significa que há algo na tua página que deve ser melhorado. Especialmente quando falamos de Landing Pages, podem existir pontos de fuga que levam os utilizadores para fora da página, o que os afasta da conversão.

Outra coisa que é imprescindível para medir resultados é a utilização de UTMs nos links.

Também chamados de links de rastreamento, os parâmetros UTM (normalmente chamados apenas de UTMs) são extensões adicionadas no final de links para identificar a origem do tráfego que vai para um website.

Estes identificadores marcam o local onde aquele link foi publicado, qual é o conteúdo em questão e que campanha está vinculada a ele.⠀

Provavelmente, já viste um link como este:

https://escolamarketingdigital.pt/cursos-marketing-digital/?utm_source=blog&utm_medium=artigo&utm_campaign=marketing-digital-guia-completo

Parece assustador, não é?

Mas se analisarmos com calma, é apenas um link como os outros, com a diferença de que transporta nele muitas informações relevantes!

Todo o conteúdo após o ponto de interrogação (?) são os parâmetros da URL, onde os itens que iniciam com utm_ são os famosos identificadores de tráfego, que nos mostram de onde vêm os utilizadores.

As UTMs são muito úteis para sabermos de onde vêm as nossas leads e conseguirmos perceber que conteúdos e/ou landing pages estão a ser bem sucedidos!

Para fazeres o rastreamento dos links, uma ferramenta que aconselho muito é o JotURL.

O JotURL permite economizar tempo e dinheiro, dispondo num único local tudo o que precisamos para analisar métricas, rastrear e personalizar links, bem como aumentar leads e conversões.

Entre as várias funcionalidades que possui, destacam-se:

  • Link Tracking (o tal rastreamento de links);
  • Personalização e encurtamento de links;
  • Personalização de Calls-to-Action;
  • Monitorização e análise de vários canais, mostrando quais os mais rentáveis;
  • Remarketing;
  • Otimização da experiência de navegação em mobile.

É uma solução 100% online e fácil de usar, que nos permite ver o desempenho de cada link e obter melhores resultados.

 

Conclusão

Espero que tenhas ficado com algumas luzes sobre como começar a fazer Marketing Digital.

Estas são apenas algumas das estratégias utilizadas em Marketing Digital, mas há muitas outras e espero que as vás descobrindo futuramente, porque este é um mundo fantástico!

Se gostavas de aprender mais sobre Marketing Digital, conhece os cursos de marketing digital da Escola Marketing Digital!

Curiosidade: O livro do Marco Gouveia tem como nome: Marketing Digital – O Guia completo

Até já,

Marco Gouveia

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