A última bolacha do pacote: Como será o mundo cookieless?

Estás, com certeza, farto de “aceitar todos” ou “personalizar” quando te perguntam se aceitas os cookies ao entrar numa página. Mas sabes exatamente de que se tratam os cookies? E cookieless?

Não, não são bolachas, mas são igualmente viciantes para os marketeers…

Tratam-se de dados sobre o visitante do site, que ficam guardados, permitindo, em visitas futuras, adaptar a página de acordo com a informação que se tem do utilizador, tomando decisões estratégicas importantes.

Facilmente se percebe a atração, não é?

Infelizmente, os cookies levantam, igualmente por razões óbvias, questões importantes ao nível da privacidade.

Por essa razão, em 2020, a Google anunciou que, em 2023, o Google Chrome não usará mais cookies third party.

Ora, os third party cookies foram sempre grandes aliados numa estratégia de marketing, já que são responsáveis por permitirem obter informação sobre o comportamento do utilizador online:

Ainda que eticamente seja uma decisão válida, traz uma séria dor de cabeça a quem trabalha em Marketing Digital.

Como se podem segmentar as audiências, personalizando os anúncios, sem as “migalhas” de informação sobre o utilizador fornecidas pelos cookies? Como saber que sites visita, quando e com que frequência?

São estas informações que permitem criar anúncios segmentados, de forma a encontrar audiência qualificada, com maior probabilidade de conversão.

O mundo “cookieless” afigura-se verdadeiramente assustador mesmo para o mais destemido dos marketeers digitais…

Mas nada temas! Estamos aqui para te ajudar a navegar esse mar desconhecido ainda antes de embarcares!

Como lidar com o fim dos cookies?

Como contornar a escassez de dados sobre o utilizador? Fácil: recolhendo dados!

Confuso? Compreensível.

Mas a verdade é que há várias formas de recolher dados, algumas das quais mais transparentes, consentidas e eticamente não problemáticas do que outras.

É o caso dos first-party data.

Estes são dados que podes recolher diretamente e em tempo real sobre a audiência, com a sua autorização!

Os utilizadores devem poder escolher e ter controlo sobre a forma como os seus dados são tratados, garantindo a transparência reforçada pelas leis gerais de proteção de dados, como RGPD e LGPD.

É assim que a aposta em first party data se revela a mais certeira, uma vez que todos os dados recolhidos assentam sobre o direito de escolha do visitante e/ou cliente em partilhar os seus dados.

Esta estratégia tem vindo a ser cada vez mais usada por empresas de todo o mundo, concluindo a Gartner que 75% das empresas a nível global estão a apostar em first-party data.

Numa era em que parece que todos somos vigiados pelos nossos dispositivos, as pessoas preocupam-se, cada vez mais, com quem tem acesso aos seus dados.

Até que ponto é que o seu comportamento online está a ser registado?

Afinal, o que é que as empresas fazem com essa informação?

A melhor estratégia para as empresas contornarem estes receios das pessoas é mesmo a honestidade e transparência.

Garante que os teus clientes partilham de forma voluntária e informada dados pessoais, informando-os de que a sua privacidade será, em todos os momentos, salvaguardada, destinando-se a recolha desses dados meramente a melhorar a sua experiência de utilizador.

Se bem feita, a recolha de first-party data pode fortalecer a relação entre o cliente e a marca, podendo a empresa oferecer ao utilizador uma experiência mais personalizada e relevante.

Como conseguir que o cliente partilhe informação pessoal é a questão central.

Deixo-te algumas ideias:

Como continuar a recolher dados?

Para conseguires que alguém partilhe informação sobre si mesmo tens, como em quase todas as situações da vida, de lhe dar algo em troca. E algo de valor.

Uma estratégia comum é oferecer alguma recompensa em troca de uma subscrição em que a pessoa fornece o nome e o email, como, por exemplo, a oferta de um E-Book ou de algum desconto.

Mas existem outras formas de obter informação a explorar em que és capaz de nunca ter pensado.

Existem várias oportunidades de obter informação sobre um cliente depois de este realizar uma compra, por exemplo, incluindo de fontes um quanto improváveis, como a devolução de um produto.

De facto, se perguntares ao cliente porque é que quer devolver o produto, poderás agir em conformidade com a sua resposta, melhorando a comunicação ou mesmo o produto, ao longo do tempo.

Os esforços nesse sentido, bem como a comunicação one-on-one com o cliente por email ou nas redes sociais, permitir-te-ão recolher informação relevante sobre os teus clientes.

Podes pegar na crítica ao produto que o cliente fez e, além de lhe oferecer uma solução e pedir desculpa pelo sucedido, recomendar-lhe produtos que, em princípio, e com base na informação livremente fornecida pelo próprio, serão mais do seu agrado.

Com o fim dos cookies, os marketeers terão de aperfeiçoar e sofisticar as suas técnicas de forma a aprofundar a interação e relação com os clientes, transformando potenciais momentos de rutura em oportunidades de recolha de dados e feedback.

De seguida, apresento-te um serviço de uma marca portuguesa que te poderá ajudar neste processo.

CDP da E-goi Digital Solutions

Preocupado(a) com a perspetiva de um mundo digital “cookieless”?

Serias um quanto imprudente se não estivesses.

Afinal de contas, hoje, mais do que nunca, e sobretudo no digital, informação é tudo.

Tenho, contudo, uma solução que te pode ajudar na recolha de dados e a dormir mais descansado à noite.

A E-goi, plataforma portuguesa de automação de marketing multicanal, já se tem vindo a debruçar sobre estas questões, antecipando-se aos problemas futuros que virão.

Como?

Através de um novo serviço pronto para responder aos desafios que se avizinham, nomeadamente o fim das cookies e o RGPD:

O Customer Data Platform (CDP).

O processo de resolução de identidade do CDP permite ter uma visão unificada da tua audiência, permitindo tomar decisões estratégicas e eficazes para o teu negócio.

Isto porque assegura a recolha e integração de dados,  otimizando e refinando a informação recolhida, ao mesmo tempo que centraliza toda a informação num só sítio.

Com esta formatação de dados, o CDP E-goi Digital Solutions consegue oferecer suporte a uma variedade de processos de marketing, incluindo:

• CRM;
• relatórios;
• automação de marketing;
• testes A/B;
• criação e personalização de anúncios;
• criação de conteúdos para redes sociais.

A recolha de dados de diferentes plataformas e sistemas de marketing sustenta a definição estratégica e a gestão de campanhas, análises de marketing e projetos de Inteligência Artificial.

(É na análise destes dados que os algoritmos de AI se baseiam para refinar a  sugestão da próxima melhor oferta para um cliente, a chamada Next Best Offer).

A verdade é que a solução CDP da E-goi Digital Solutions permite definir com precisão e clareza os vários perfis de consumidor, através do processo de resolução de identidade.

Este processo pode servir de base para campanhas lookalike em plataformas como Facebook e Google Ads. Trata-se sem dúvida de uma abordagem mais precisa e com maior probabilidade de conversão.

As soluções Customer Data Platform revelam-se bastante importantes no que toca a uma era que se adivinha “cookieless”.

Permitem não só potenciar a recolha e interpretação de dados de visitantes “atuais”, como também reforçar a prospeção de mercado, graças à precisão de dados recolhidos nos diferentes ambientes em que a tecnologia CDP está inserida.

Como recompensa por teres chegado até aqui, podes aproveitar o meu código de desconto MARCOGOUVEIA50 na E-Goi, que te dá 50% de desconto nos planos multicanal E-goi e descobre a grande revolução que a E-goi Digital Solutions quer trazer ao mercado!

Valeu a pena ter lido tudo, certo?

Até à próxima,

Marco Gouveia