Algoritmo Google Revelado – Google Algo Leak 2024
O algoritmo Google foi carregado no GitHub a 27 de março de 2024 e permaneceu disponível até 7 de maio de 2024 e recentemente, fomos surpreendidos pela exposição bombástica de documentação interna das APIs do Google.
São mais de 2.500 módulos que contêm 14,014 parâmetros que parecem vir do misterioso “Content API Warehouse” do Google, carregadas acidentalmente no GitHub.
Esta é uma verdadeira “bomba” para a forma de comunicar da Google no que a SEO diz respeito.
Este “leak”, para mim, não deve servir para atacar a Google por não ter sido 100% transparente, nas informações que transmitia sobre SEO. Sempre demonstrei, de forma tranquila e assertiva, que não o faziam e sempre defendi os colaboradores da Google uma vez que faria exatamente o mesmo se estivesse no lugar deles. Lembra-te que têm de proteger o seu próprio quintal dos muitos parasitas que existem nesta área. Não farias o mesmo?
O importante mesmo foi ter a confirmação mais do que confirmada que a minha experiência e análise de padrões desde 2004 estavam todos eles alinhados com o que agora foi exposto e o melhor é que tenho tudo documentado na Comunidade Marco Gouveia e Comunidade SEO com vídeos gravados em 2022.
A realidade é que as informações de quem estuda SEO e tem resultados comprovados mostram-se, efetivamente, mais precisas do que as informações oficiais…
Algoritmo Google Revelado – Principais Pontos
1. O Google utiliza a experiência do utilizador para classificar uma página
Sabemos agora oficialmente que cliques, tempo de permanência na página e CTR contam. O sistema Navboost usa esses sinais para ajustar os rankings. Basicamente, se os utilizadores gostam do teu conteúdo e ficam por lá, o Google também vai gostar. É como se os utilizadores fossem os críticos de cinema e o Google o Oscar. Sempre disse que o comportamento do utilizador era crucial, e aqui está a prova.
2. O Google usa dados do Google Chrome
Métricas como taxa de rejeição, tempo na página e scroll da página influenciam os rankings. Já venho a martelar na tecla da experiência do utilizador há anos e, bingo, está aqui a confirmação. Não é só teoria da conspiração, é estratégia sólida baseada em milhares de páginas bem posicionadas nos motores de pesquisa…
3. Autoridade de domínio existe (e o da página também)
Apesar de o Google o negar, desde a retirada do PageRank, foi confirmado: o parâmetro SiteAuthority está lá. Domínios fortes têm mais facilidade em rankear. É como se as grandes marcas tivessem um “passe VIP” nos rankings. Eu sempre defendi a importância da autoridade de domínio, e finalmente é oficial. Continuamos sem saber qual é a autoridade do domínio e da página que a Google tem… uma vez que claramente está longe de ser uma das ferramentas que utilizamos só que à falta de melhor!
4. Dados de pesquisa influenciam
Pesquisas semelhantes e relacionadas influenciam os resultados. Se estiveste no evento da Comunidade Marco Gouveia em Leiria agora vais abrir uma garrafa de Murganheira.
Agora a sério, isto reforça a importância de entendermos a intenção de pesquisa. Não é só sobre palavras-chave, é sobre entender o que os utilizadores realmente querem. Pensa nisto como decifrar um enigma, onde cada pista leva a uma melhor posição nos resultados. Sempre defendi que a intenção de pesquisa era essencial e que faz toda a diferença entre uma página bem posicionada ou não!
5. Notoriedade da marca importa
O Google consegue entender o nome do “site”, por isso as menções e a notoriedade da marca são pontos a favor. Construir uma marca sólida não é só marketing, é uma estratégia SEO potente. A construção de marca é algo que sempre realcei nas minhas estratégias de SEO. Fiquei espantado de estar pouco clara a importância do tráfego direto.
6. Artigos assinados por autores com autoridade
A documentação mostra que os nomes dos autores podem ser usados como fator de classificação. É a única referência ao EEAT, o que também revela que talvez seja menos relevante do que muitos defendem
Agora claro que a autoria e a credibilidade do conteúdo têm peso, então se tens um bom autor, mostra-o. É como ter um chef com estrela Michelin e não o deixares a assinar o prato do restaurante.
7. Filtragem de domínios
Em temas críticos como turismo, COVID e eleições, o Google usou “white lists” de domínios confiáveis. Ser reconhecido como uma fonte confiável é fundamental. Olha para este ponto como se fosse um selo de qualidade ISO para o teu domínio.
8. Título da página
O Google procura títulos de páginas que correspondam à pesquisa. Títulos bem otimizados são como boas manchetes de jornal – atraem e informam. Agora garante que também convertem!
9. Fatores de penalização
Páginas que recebem referências com anchor texts exatos, em excesso, podem ser penalizados. Diversificar o texto âncora é essencial para evitar penalizações. Cuidado com o excesso de exatidão, ou o Google pode dar-te uma “multa”. Uma das minhas frases favoritas de sempre é: uma estratégia de link building perfeita tem de ser imperfeita.
Curioso que existem zero referências ao disavow ou a negative SEO!
10. Sandbox para Novos Sites/Conteúdo
Confirmado pelo atributo “hostAge”. Já sabíamos que os novos domínios passavam por uma fase de adaptação, e aqui está a prova. Talvez seja por isso que recomendo a comprarem agora um domínio mesmo que só o venhas a utilizar daqui a dois ou três anos… estás a ganhar balanço.
11. Os conteúdos frescos são mais relevantes
O uso de datas é crucial. O Google valoriza conteúdo atualizado. Manter o conteúdo fresco sempre foi uma das minhas recomendações. Em relação à data… coloca no conteúdo e não em nenhuma marcação, caso contrário o primeiro ponto que referi fica comprometido.
12. “Pagerank” da homepage
Flui para outras páginas do site. A força da homepage impacta o site inteiro se utilizares uma boa estratégia de interlinking, ou seja, links para outras páginas do mesmo website. Especialmente se for só na página principal… reparaste também no poder dos links externos? Linking out no seu melhor.
14. Conteúdo curto
Pode ser considerado mais original. Nem sempre o conteúdo longo é a melhor opção; tem a ver com a intenção de pesquisa e a forma como o Google olha para o tamanho ideal do conteúdo.
15. YMYL (Your Money or Your Life)
É mesmo levado em conta. Sites que impactam a vida ou finanças das pessoas são avaliados com mais rigor e em muitas situações por elementos da equipa de webspam da Google.
16. Sites de pequena dimensão
São identificados como tal. O Google trata-os de forma diferente, algo a considerar nas estratégias, se formos pensar na autoridade do domínio. Lembra-te que ainda não foi desta que foi exposta a importância da autoridade da página.
Esta não foi a minha primeira referência às discrepâncias entre o que era escrito pelos responsáveis de SEO dentro da Google e os factos reais. Escrevi um artigo faz vários anos, que se mantem atual, no que às atualizações do algoritmo do Google diz respeito.
Conclusão
Estas revelações confirmam, ainda mais, muitas das minhas certezas. Não se trata de mentiras do Google, mas de uma certa “dissimulação” para evitar manipulações dos fatores de ranking. Afinal, há muito mais em jogo do que aparenta.
A revelação sobre conteúdos mais curtos faz sentido no contexto de respostas semânticas a perguntas específicas. A autoridade do domínio e o uso de dados de cliques reforçam a necessidade de focar em estratégias de marketing para divulgar marcas e domínios. Não se trata apenas de SEO técnico, mas de criar uma presença forte e confiável.
Continuemos atentos, adaptando as nossas estratégias baseadas em fatos comprovados e nas melhores práticas de SEO recomendadas… por quem tem resultados reais. Tal como o Pedro Dias mostrou no Evento SEO Conference Portugal o Google faz milhares de updates anualmente que praticamente ninguém conhece e por isso é que temos de seguir o caminho do que funciona e vamos ajustando ao longo do percurso.
Claro que podes evitar estas fake news entrando na Comunidade SEO onde te dou a mão e te guio pelo caminho certo como fosses um membro da minha família.
Abraço e vamos continuar a otimizar com inteligência, criatividade e estratégia!
Consultor de Marketing Online e Search Engine Marketing, nos portais de E-commerce Pestana.com e Pousadas.pt, com foco na Optimização de Sites para os Motores de Busca, SEO, gestão de campanhas Google Adwords, SEA, e dinamização de Redes Sociais.
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